Os alunos do 3º ano do Colégio Luterano Rui Barbosa participaram, na semana passada, da 17ª Semana Cultural Indígena do Ocoy, realizada na Terra Indígena Tekoha Ocoy, em São Miguel do Iguaçu. A Semana teve o objetivo de fortalecer e valorizar a tradição Ava Guarani e contou com apresentações culturais das tradições, danças, medicina natural, exposições e venda de artesanato indígena. 

Conforme a professora da turma, Vanessa Cristina Mittelstet, a aldeia Avá Guarani abriga cerca de 142 famílias. “São mais de 600 índios que conservam suas tradições na habitação, alimentação, artesanato e costumes trabalhados por meio da música, da dança e cerimônias, formando um dos maiores grupos de etnia no Brasil”, informa. 

Ela explica que esta atividade tem como objetivo fazer com que os alunos passem a conhecer mais e respeitar o que até o momento parecia tão diferente e distante. “O passeio de estudos é uma ótima oportunidade de as crianças terem o contato e refletirem sobre as transformações que ocorrem com o tempo. Os índios são povos que têm sua cultura e ela é dinâmica, tal como a nossa”, argumenta.

Na mesma oportunidade, os alunos ainda visitaram a Mini Fazendinha, localizada em São Miguel do Iguaçu. Lá eles observaram a área rural, que trabalha com animais que foram modificados geneticamente, como mini vacas, mini bois e mini pôneis. Na Mini Fazendinha eles também fizeram um passeio de charrete e experimentaram descer de tirolesa. 

A professora Vanessa comenta que o passeio na Mini Fazendinha é um complemento desta atividade. “Queremos que os alunos possam evidenciar a importância da preservação do meio ambiente, o resgate das raízes, costumes e tradições do meio rural, além de conhecer a vida na área rural, os animais e plantas que ali existem e assim valorizar a natureza”, declara.

A coordenadora da Educação Infantil e Fundamental I, Juciane Bazzo Henn, comenta a importância destas atividades. “Esses momentos não são apenas passeios movidos a diversão, mas, sim, valiosas oportunidades de promover o aprendizado além dos muros da escola, permitindo que as crianças levantem hipóteses, descubram novos conhecimentos e vivenciem na prática o que aprenderam na sala de aula”, finaliza.